terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sonhos


Um dia antes da confusão da vida começar.Antes das perguntas e dos sermões.Eu sonhei que podia voar.Pulava do sofá e por uma fração de segundo eu voava.Os braços abertos,as mão suadas,o vento no rosto.Eu era um pássaro que acabara de sair da gaiola para então poder ser livre.
E o tempo foi passando,o sonho foi se perdendo.Por que deixei isso acontecer? Apaguei os meus sonhos e vi que hoje não sou exatamente o que queria ser.
Um dia um cara sábio me ensinou que é preciso ter paciência. Principalmente paciência consigo. É preciso paciência para conquistar os sonhos, apagados ou não.
Hoje sonhar tornou-se mais dificíl, mas é preciso ter paciência ter paciência para saber o que ser quer de verdade.Aquilo que nos faz feliz.
Eu posso não querer mais voar.Mas o sonho de ser livre,não exatamente como um pássaro,está de pé. Quem sabe essa liberdade que eu desejo seja viajar sozinha,ou até mesmo ser idependente. Talvez algo mais simples como apenas tomar decisões sem ter martelar tanto. Ou quem sabe apena um garnde amor,estar boba e cega e nem ligar pra isso.
Não sei.Há tantos caminhos e não encontro um mero vão onde eu possa correr.É dificíl refletir, mais dificíl ainda escolher.
Enquanto isso fico tendo paciência, esperando a liberdade e o sono num quarto sem janelas. Acompanhada de uma folha de papel.Esperando que mais tarde eu posso voar.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

a tristeza também tem sua beleza


Pode paracer um gosto mórbido, mas sempre me interessei por histórias tristes. Desde pequena gostava de Alice(não é a toa o nome blog), uma história que não é igual a outros filmes açucarados da Disney.Alice acaba descobrindo que seu mundo maravilhoso também tem um lado obscuro. Descobre atrocidades cometidas pela rainha de copas, mas também aprende que nem sempre se deve correr atrás do coelho.
Talvez isso seja o que me encanta na tristeza,as lições que podemos tirar dela. Sempre há o que aprender com as lágrimas nem que seja tarde de mais para pôr o aprendizado em prática.Há sempre alguém que derrame lágrimas de aprendizagem pela nossa história. A aprendizagem da trsiteza é um desejo oculto de todos nós. Não é a toa que histórias como a Randy Pausch dão bests sellers.
A tristeza também embeleza a arte.Canções irrigadas por lágrimas sempre nos tocam. Ninguém vive todos os momentos sorrindo ao som de uma micareta. É preciso chorar, é preciso ouvir músicas de dor de cotovelo é preciso aprender.
Como um guia as lágrimas de Alice a levaram para o mundo maravilhoso que existia dentro de se. Pois a tristeza tambérm é descoberta. Descoberta da maturidade, da força e da coragem. Descoberta da regeneração emocional. E a descoberta de que podemos melhorar, pois na hora que encaramos a rainha de copas é na tristeza da perda que sabemos como retorna ao florido jardim.

sábado, 25 de outubro de 2008

eu tô cagando e andando pra crise mundial?

Certo dia conversando com as minhas amigas lembrei da crise econômica mundial e resolvi puxar o assunto pra ela, mas eis que uma das meninas me fala: "Maísa mulher quer saber?tô cagando e andando pra crise mundial!o q isso muda na minha vida?"
Certamente teria várias respostas de como é necessário sabermos sempre sobre os acontecimentos mundiais e como eles influenciam nossa vida, mas nesse caso fiquei sem palavras e resolvi calar a boca.
Mas a frase não saía da minha cabeça de modo algum e a pergunta que a seguia parecia algo como "o que é tempo?".Até que ponto as coisas do mundo influenciam nossa vida cotidiana?Qual o papel da globalização no nosso dia-a-dia?
É incrível o poder que mídia exerce sobre nós(vai ver daí vem meu facínio pelo noticiário) mas será que tudo que é divulgado nos atinge direta ou indiratamente?
Eu não sou banqueiro, não sou filha ou parente de banqueiro, não tenho ações na bolsa e nunca tive uma quantia maior que um dólar na minha mão, então porque será que ficava com os olhos arregalados na tv quando a Cristiana Pelágio falava que as bolsa da Europa e da Ásia despencaram, que a Dow Jones e a Nasdaq foram pra PQP e o dolar subiu mais que os foguetes da NASA?Será que assim como Michel Moore disse a mídia nos alerta mais do que devia?
Manipulações, estratégias pra ganhar IBOPE e exploração de assuntos que interessam o público, a mídia anda cada dia mais disvirtuada de seu ideial de informar a população e as pessoas por trás de tudo isso quem são?
Antigamente todo mundo vivia muito bem sem saber do que acontecia na Wall Street ou coisa assim, pessoas eram felizes sem internet e outras tecnologias
Será que há uma relação entre alienação e felicidade? Particulamente me sinto bem mais feliz nas férias, quando me desviculo de tudo e vivo simplesmente o meu mundo. Sem preocupações e ao redor de pessoas que acham que a vida é simplesmente a vida, sem filosofias, sem preocupações.
Desde de gêneses o mundo nos provas que obter o conhecimento nos expulsam do paraíso, a cada dia vejo que essa métafora bíblica faz cada vez mais sentido.
A felicidade pode ser relativa,será que a felicidade alienada seria uma felicidade falsa?
Post cheio de perguntas e sem conclusão alguma, porém deixo a última pergunta no ar:
o que te faz mais feliz?saber que suas ações na bolsa subiram ou sorrir cagando e andando pra crise mundial?





terça-feira, 21 de outubro de 2008

O meu mundo



Eu vivo numa ilha, me isolo e me encontro.Me protejo do mar negro e dos montros que o habitam. Eu me escondo de mim, me escondo dos outros, eu me escondo do medo, escondo minha fraqueza.
Eu vivo num mundo onde eu sou rainha.Onde as tardes são mais claras, os amores mais intensos, os amigos mais leais,os caféres mais saborosos, os pais mais comepreensivos e a liberdade verdadeira
Eu sou feliz nesse mundo. Um mundo sem distância.Um mundo sem maldade.Um mundo sem reprensão.
Mas as vezes esse mundo se vai, não o encontro mais em meus pensamentos. Tudo fica tão triste, tudo fica tão feio, fica real. Eu me perco na realidade, eu não sei mais quem eu sou. Não sou mais rainha, não tenho mais liberdade, não sou mais feliz.
Mas isso passa, eu sei que passa. Eu aguento um dia de realidade, para quando chegar a noite eu possa sonhar com meu mundo de volta e esperar que um dia possa então, torná-lo real.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O tempo e os erros


Certas coisas que acontecem na vida a gente pensa que nunca irá superar, nunca irá esquecer.Na hora parece que tudo que fazemos é errado, que todos os esforços foram em vão.A única vontade é de ter uma máquina do tempo, voltar no passado e ter uma seguda chance. Mas será que precisamos de uma máquina do tempo para ter uma segunda chance?
Já estou cheia de ouvir que o tempo é o senhor da razão, que é o melhor remédio. Pode até ser. Mas pra mim, na verdade, o tempo é como algo que vai e volta, porém de forma diferente. Quem nunca passou por uma situação que já havia passado antes? E como errar é humano, persistir no erro é burrice tentamos reparar as coisas e fazer tudo diferente.
O pior é até assim erramos na segunda vez, mas agora temos o apoio da experiência, estando mais preparados pra consequências do que antes. Então percebo que errar não é um bicho de sete cabeças. Todo mundo erra milhões de vezes! Por isso, relaxa! A vida pode até ser uma peça de teatro que não nos permite ensaios, mas até os melhores atores já erraram em cena. O jeito então é improvisar.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Quando o alguém vira isso


É sempre triste o fim, seja ele como for.Pode até ser sem choro, sem mágoa, sem raiva, mas nunca será indolor.Por mais que se demonstre o contrário.
O nome antes idolatrado agora é um puxão numa ferida não cicatrizada, não sei aonde, talvez no que chamam de coração.Ouvir esse nome dói.
Dói uma dor que não se sente.Que não faz sangrar e nem chorar.Uma dor horrível e inexistente.E ninguém sabe como parar.Mas de repente ela pará,sem aviso prévio.
Mas antes que isso aconteça,ela fica lá, doendo extremamente.E ao ouvir o nome do alguém, impulsivamente se diz:"Não quero mais falar sobre isso!"
E nesse exato momento, o alguém vira isso.Como algo sem importância, como um objeto sem valor.O isso dá uma falsa impressão de esquecimento. Um valor ainda atribuído, mas que não podemos demonstrar.
E o que antes era qualidade vira defeito.O encontro que antes era bom vira constrangedor. A conversa empolgada vira um "oi" acompanhado de um falso sorriso. O que antes era amor vira indiferença e o que antes era alguém vira simplesmente um isso.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Um paraíso ao lado


Eu não sei o que senti quando as férias acabaram e aquela vida que eu tinha retornou.Toda correria, tédio e chatice com a qual eu já era familiar, agora parece ser algo tão distante.
Parece que em toda minha vida sempre sai sem saber a hora de voltar.Durmo até a hora que eu tiver vontade.Danço até o dia clarear.E ainda arranjo homens com a maior facilidade.
Nada de complicações,problemas ou deveres.É tudo muito leve.Até o sol é mais bonito.Meu cabelo, meu sorriso é mais bonito.O ar parece ser mais leve também, apesar do clima seco e frio.Ah, mas quem liga pro frio? É só tomar uma dose de água ardente e dançar forró bem coladinho que até 12° C é quente.
Os amigos são divertidos e as risadas são freqüentes. Os assuntos são descontraídos e os amantes são mais calientes. As festas são constantes, onde a gente pode beber,cair e levantar,sempre há motivo pra comemorar.É meu Senhor, pare minha vida no mês de julho, por que Mauriti é meu lugar.

sábado, 5 de julho de 2008

Nostalgia


Sinto-me presa ao passado.Condenada a uma espera eterna.Sozinha no banco olhando o tempo passar ou lendo algum livro sem graça.Somente o eu, no banco que antes só conhecia o nós.
Indiferente aos olhares estranhos. Indiferente as mudanças que tentam me carregar de volta ao presente. Fecho os olhos e sinto as presenças de antes. As conversas, os risos, aquelas pessoas que costumavam ser especiais para mim. Parece que estão ao meu lado, tão perto, mesmo que estejam tão longe.
O telefone toca e me acorda. A folha seca e morta cai sobre mim. Aquelas folha velha e frágil carregada pelo vento foi levada para longe. Assim como o meu passado, assim como a nossa história. Porém, eu sei que assim como a folha, nossa história terá seu lugar, sua marca.
Então eu me levanto e olho envolta. Me despeço das lembranças e sigo meu caminho, espantada com o presente e temendo o futuro. Vou caminhando sem olhar para trás. Enquanto as lembranças ficam sentadas naquele banco, como fantasmas que me assombram e tentam me arrastar de volta ao passado.

vou viajar segunda, então, provavelmente esta será a última postagem do mês. Boas férias!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Eu e a paisagem



Pela madrugada gosto de ir à varanda do meu apartamento.Lá, fico por algum tempo sozinha, no silêncio e na escuridão.Fico calada, olhando e imaginando.
Quando faço isso sinto-me diferente.É como um refúgio, um instante de fuga da realidade. Quando eu deixo de ser eu, viro apenas alguém escondida, abrigada e ofuscada pela multidão. Um grão de areia em meio a milhões de grãos.
Uma multidão silenciosa. Abrigada em suas casas, seus lares. Cada um do seu modo. Cada um no seu refúgio. E olhando aquele monte de casas e prédios fico a imaginar como é cada morador, cada família. Seus problemas, seus comportamentos.
Tanta imaginação, tanta observação, acabo conhecendo os comportamentos dos insônes. Como o vizinho da esquina, que assim como eu, passa o tempo olhandopela varanda. A única luz acesa da rua.Ele é uma figura distorcida atrás da grade, assim como eu.
Mas ao olhar o resto da cidade percebo que não somos os únicos. Há sempre pontos luminosos brancos isolados pela escuridão, pela luz amarelada dos postes e pelo silêncio.
O encantador silêncio que faz a cidade parecer parada.Transmite uma paz. O som do silêncio demonstra que até a ferocidade urbana tem seu descanso.
Mas no fundo da paisagem,convocando silenciosamente à realidade, há uma chaminé de uma fábrica ao longe. Expelindo fumaça todo o tempo. Ela não para nunca, madrugada a dentro produzindo. E me relembra, que assim como a fábrica a vida não pode parar.

sábado, 21 de junho de 2008

Lei de Murphy em minha vida



"Se alguma coisa pode dar errado então dará."
Lei de Murphy

Nunca pensei que um dia seria a prova viva dessa lei. Tá certo que eu sou a pessoa mais desastrada desse mundo. Mas um dia desses, não me lembro quando exatamente, eu me superei. Na verdade, ainda acho que a culpa de muito do que aconteceu nem foi minha.
Sabe aqueles dias quem você acorda com o pé esquerdo?Aconteceu comigo! Porém o meu foi extensão do dia anterior. Eu devo ter passado debaixo duma escada, visto um gato preto e quebrado um espelho... Por que naaaam, que dia de cão! ¬¬
Tudo começou com uma querida prova de química[insira uma bomba aqui] e a mongol aqui estudou cinco capítulos que não cairiam na prova ( tá essa parte a culpa foi minha, ou melhor, da minha burrrice!). Quando me dei conta já tinha perdido a tarde toda. Pior que perder uma tarde de estudo vagabundeando e perder estudando o conteúdo errado! Logo, tive que passar a madrugada estudando a base de café e luminária na cara pra fazer prova às 6 da manhã.
Resultado: acordei passando mal, sair correndo pra pegar o bus (poooobre!) e chego lá no ponto (poooobre![2]) e então começa chover ¬¬
Uma velhinha que mora atrás do ponto me ofereceu abrigo e o viado do motorista passa na hora que eu entro e não me ver dando o sinal! Sair correndo desesperada pela rua cheia de aluno do Zênite e nenhuma alma caridosa estava no ônibus pra dizer somente poucas palavrinhas que mudariam meu dia completamente: Pára o ônibus motorista, a menina quer subi!
E eu volto pra minha casinha, puta de raiva, maquiagem derretida e aquele choro preso lá na garganta. Peguei meu guarda-chuva e saí caminhando na esperança de que a alma caridosa do fiscal estivesse funcionando. A chuva que era uma chuvinha virou um chuvão, com direito a vento que leva o guarda-chuva, rua inundada e eu lá no meio chorando de raiva e pensando no quanto o mundo era injusto.
Mas isso era só o começo. Minha caneta estourou e me sujou completamente, vários carros passaram e jorraram lama em mim, levei várias cantadas estúpidas, sofri uma queda, encharquei me tênis, meu cabelo tava pior que o da Amy Winehouse entre outras coisas que nada mais me lembro.
Depois de tanta peleja cheguei ao colégio, a alma bondosa do fiscal ativou ao ver meu estado e eu nem pensei duas vezes, fui direto a psicóloga. A esta altura já me achava a formiguinha e Deus o menino malvado com lupa.
Fiz a prova (na psicóloga) e por sinal, tirei um 3,5. Mas fiz, tinha virado questão de honra já. Na hora de voltar pra casa o ônibus demora 1 hora pra passar, o trocador não tem troco e quando chego minha prima tá com dengue.
Depois disso tudo meu desejo simplesmente foi passar o dia deitada na minha cama. Como se ela fosse um escudo pessoal. Por que sei lá, se eu saísse de casa, vai que caía um avião em cima de mim o.O Melhor nem hesitar!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O tipo certo da pessoa errada



Hoje é dia dos namorados.Mas eu nem tenho namorado mesmo,então tanto faz. Continua sendo um dia qualquer. Cheio de strees,deveres,problemas e correria.Pois então,como diz a Bárbara, boa sorte pra quem tem namorado! ;)
Mas hoje eu quero falar de amor. O amor mais estúpido que existe! O amor pelo tipo certo da pessoa errada.
A pessoa certa sempre faz tudo certo,tudo previsível e acaba cansando o sentimento. Uma vez desgastado, ele vai embora.Mas o tipo certo da pessoa errada sempre te surpreende, te faz perder a razão, em muitas vezes, até o juízo!
O tipo certo da pessoa errada é aquele que estava o tempo todo lá, sempre ao seu lado. Ele estava oculto,desconhecido e você nem se dava conta dele. E depois de um monte de paixões incertas e reviravoltas, ele se faz notado. E nessa hora minha amiga, boa sorte!
Ele pode até ser a pessoa mais mongol do mundo, mas para você ele é o mais inteligente e interessante entre entre todas as criaturas do sexo masculino. Mesmo sem vocês nunca terem conversado decentemente.
Ele é o mais lindo,o mais fofo, o mais charmoso, o mais cheiroso, o mais tudo que a genética já criou.
Ele pode até ser estranho.Mas para você todas as manias e tique-tiques nervosos são fofos! *.*
Ele tem o andar que parece um vôo de uma borboleta, um olhar que parece a maré te arrastando até a areia, uma mexida de cabelo que parece o vento quando toca as folhas das árvores. E uma bunda, um peitoral, uma barriga, um braço *.* que parece...ah! parece com ele mesmo! Gostoso e irresistível como chocolate ;9
Ele consegue te enlouquecer,te matar de saudades em menos de três dias de ausência.Ele te faz se comportar como se fosse uma menina apaixonada novamente. A imagem dele prende teu olhar de uma forma incontrolável, mas quando os dois olhares se cruzam ele te envergonha de tal forma que suas bochechas ficam vermelhas,a mão sua e desesperada, você desvia.
Ele te faz ir aos jogos de futebol mesmo sem saber nem o que é escanteio. E quando sai com o uniforme suado ele desperta todos os seus pensamentos menos ortodoxos (6). Ele te faz assistir aulas extras sem você sequer ter almoçado. Só pra ver a carinha dele concentrado. (L) Te desperta uma vaidade que nem você conhecia, só ele mesmo!
E se você se identificou com tudo isso, minha amiga, boa sorte! Só lamento! Pois o tipo certo da pessoa errada te enlouquece e o pior que não sabe! ¬¬'

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Relato de um torcedor


Certo dia, conheci um garoto diferente. Tinha 16 anos, usava roupas de hip hop e tinha uma grande paixão: a torcida organizada de seu time.
O conheci numa praia, por isso, ele não usava as roupas de hip hop. Sentei do seu lado, não me importei em puxar assunto. Nem imaginava a tremenda história que poderia ouvir.
Às vezes fico pensando nisso quando passo pelas pessoas na rua. Tantos rostos diferentes, tantas histórias que eu talvez nunca conheça. Algumas tristes, alegres e principalmente muito interessantes. É estranho morar numa cidade onde ninguém conhece ninguém, nem o vizinho. Mas a gente acaba acostumando.
Eu me acostumei, tanto que não conversei com o garoto. Mas um amigo meu, talvez mais esperto, ficou amigo dele. E o garoto voltou conosco no ônibus. Foi quando pude ouvir sua fantástica história.
Ele participava da Cearamor, uma torcida organizada daqui de Fortaleza. Dizia que as pessoas sempre olhavam para ele com certa repugnância. Mas contava os minutos pra o dia da partida de futebol.
Nunca entendi como alguém podia amar tanto uma coisa inconcreta. Seu amor pelo time era muito bonito. Que sorte seria a da namorada, se por ela, sentisse tamanho amor.
Mas sua paixão também tinha um lado negro. Este era o mais conhecido pelas pessoas, inclusive eu. Sempre achei que as torcidas organizadas eram formadas por um bando de idiotas sedentos de briga e sangue.
Como toda paixão, tinha seu lado doentio, era capaz de brigar pelo seu time. E como todo apaixonado, não enxergava as conseqüências de suas loucuras.
Tamanha loucura o fez torna-se o tocador oficial da torcida. Tão louco que ia para as brigas e fugia da polícia carregando o tambor no seu pescoço. Perguntei se não era muito pesado. Mas para ele, todo amor convertia-se em adrenalina, não sentia seu corpo, não sentia o peso, só a emoção de estar no estádio.
Era somente adrenalina nos primeiros jogos. Até o dia que algum dos membros ofereceu-lhe cocaína. Tão cego de si, aceitou. E assim, a cocaína passou a ser usada em todos os jogos. Pouco tempo depois, a cocaína estava consumindo-lhe, mais que a paixão pelo time.
O vício foi aumentando, chegou a tal ponto que roubava coisas de sua casa para comprar a droga. Sua família sofria muito. E no dia em ele que foi preso, sua mãe chorando, o entregou para uma casa de reabilitação.
Até o dia da nossa conversa faziam-se seis meses sem a droga. E sem os jogos. A paixão pelo time o consumiu como a droga. Assim como a droga, teve que largá-la para sobreviver normalmente.
Hoje ele torce, vibra e se emociona assistindo os jogos pela televisão.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pensando em diferença


Os “diferentes” são todos iguais! Essa foi a conclusão que tive num daquelas horas que você vai para a janela e fica pensando em tudo.Observando como um passarinho assustado aquele caos da cidade.Costumo fazer isso de vez em quando.E me ponho horas a observar: os carros, a fumaça, a correria urbana e as pessoas.Elas são o que mais gosto.Pessoas diferente, comportamentos diferentes, mas aparentemente parecem todos iguais, naquele estranho modo de viver na correria.Como já dizia a música do The Doors “pessoas são estranhas quando você é estranho,os rostos são feios quando você está só”.

Penso que, na verdade, não são as pessoas estranhas. Talvez seja o mundo que é estranho. Aquela vida de trabalho, correndo contra o tempo, sempre. Esse mundo estranho deixa a sociedade estranha. Todo mundo ouvindo a mesma música sem letra nem arte. Todos com o mesmo cabelo, com as mesmas roupas, as mesmas atitudes. E acaba que o ser estiloso, ser maneiro, vira ser igual!
Todos ficam cegos para algo novo, cegos que vêem, cegos que vendo, não vêem. E na ânsia pelo ser diferente acabam refugiando-se em grupos onde todos são iguais. E no lugar de termos pessoas diferentes, personalidades diferentes. Temos grupos diferentes, que entre seus membros todos são iguais.
E as pessoas que eu julgo serem normais, as que não aderem a esses grupos conservando suma personalidade, acabam sendo diferentes. Algo como normal é ser diferente. Ser diferente é normal.
A cada dia, a cada pensamento, sempre acabo concluindo que estamos vivendo num mundo louco de gente louca. E quem ainda não enlouqueceu está enlouquecendo.
E assim nessa loucura sem fim tento viver do meu jeito, com um pouco mais de sensibilidade e personalidade. Vou tentando nessa busca incessante pela a normalidade diferente. Mas confesso, estou a cada dia mais longe.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A filha do ministro (final)


A música parou. Clara estava com os olhos marejados. Olhos pequenos e brilhantes que transmitiam à Pedro toda a emoção do momento. Ele por sua vez, encontrava-se numa felicidade inefável por ter encontrado aquela garota desconhecida que habitava seus sonhos todas as noites. Ela parecia uma princesa, uma linda princesa esperando pelo príncipe. Seria Pedro o tal príncipe? Estava mais para sapo na verdade. O silêncio do momento era tão encantador que ninguém se deu falta da música.
A música voltou e a festa continuou a correr normalmente. Olhares entre Pedro e Clara aconteciam de uma maneira tímida e constante.
No fim da festa eles se encontraram no carro da banda. Ficaram parados se olhando por um instante, mas logo, Clara pôs-se a explicar:
_Oi, me disseram que você estava aqui. Também me disseram seu nome, Pedro não é? Então, queria te dizer que adorei a música e que me lembro de você...
Ele interrompeu:
_Não precisa falar, apenas vem comigo, quero te mostrar uma coisa.
E juntos foram a um prédio perto do clube. Era lá que Pedro morava. Subiram até a cobertura, a paisagem era linda. Composta pelas luzes. Um mix de brilhos ofuscantes.
_Sempre quis trazer alguém aqui. É o meu lugar preferido e quero dividi-lo com você. Eu não sei o que fez comigo, mas sinto que desde do dia em que te vi é como se eu estivesse vendado e você tirasse minha venda!
Clara completou:
_É como se a parti daquele dia você estivesse saído de uma sala escura? Percebe coisas que antes nem imaginava à sua volta? Algo como tal valor das coisas simples. De vez em quando se pega pensando nisso aí, nesse caos urbano cotidiano?
_Sim! Mas como você sabe tudo isso?
_Porque comigo aconteceu a mesma coisa. Acredita que hoje é a primeira vez que saio sozinha? Sem seguranças me perseguindo. Quando não são eles é meu pai, parecem sombras! Sou sedenta de liberdade. Minha vida vinha numa inércia sem fim. E eu ficava simplesmente assistindo, não conseguia tomar atitudes. Atitudes estas que fossem capazes de impedir isso.
Neste momento arrancou a coroa de debutante que tinha na cabeça.
_Como assim impedir? O que há de mal com sua coroa?-
_Eu não sou do tipo de garota que debuta! Fiz isso por causa do meu pai. Que me trata como se eu fosse mais um de seus comerciais políticos dele. Assim perco minha identidade. As pessoas me olham não como Clara, mas como a filha do ministro. Inutilmente já tentei me afirmar como ser pensante, mas se essas pessoas conhecessem meus pensamentos, minha verdadeira face, nua e crua; talvez não houvesse ninguém na festa hoje. Pessoas me vêem como objeto distante da realidade. Acho que devo meter medo em alguns.
_Olha, para quem não se afirmava como ser pensante, você acabou de criar um pensamento muito bem. Clara você é incrível! E não foi somente sua beleza que me fez parar hipnotizado. Talvez, no fundo eu sabia que você era assim.
_Assim como?
_Como uma maçã. Já ouviu aquela frase que diz que mulheres são como maçãs?
_Já!
_Pois então. Você é uma maçã das que ficam no alto da copa. E os comuns te fazem acreditar que você também é comum. Talvez por medo de sua grandeza. Sabe como te vejo? Como um criptograma. Para os normais é algo amedrontador, complicado, que é mais fácil ignorar do que conhecer. Mas para os que pensam um pouco mais e tentam decifrar, é intrigante, desafiador. Quando se consegue decifrar torna-se algo muito interessante.
_UAU! E que tipo de visão você tem do criptograma?
_Na verdade, eu não sei. Antes talvez eu fosse comum. E me amedrontasse. Mas depois daquele dia, acho que estou conseguindo te decifrar. E cada dia que passa me encanta mais. Até inspirado fiquei. Acho que você me afirmou como ser pensante. Quer saber? Eu não sei! Só sei que você é o criptograma mais lindo que já vi.
Ela sorriu e ele a beijou.
Tempos depois começaram a namorar, se afirmaram com ser pensante um para o outro. Com pensamentos particulares. Os dois mudaram bastante. E ninguém sabia a razão deles terem conseguido se ajudarem só com um olhar.
Mas quem irá dizer que há razão nas coisas feitas pelo coração?

Créditos à Dalila Sousa ;)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Dilma Roussef X Agripino Cunha

É eu falei que ia postar o resto da história, mas ontem assistir o Jô Soares e vi esse vídeo da ministra Dilma Roussef dando uma na testa do senador Agripino:


kkkkkkkk Isso que eu chamo de cutucar onça com vara curta!Valeu Dilma, subiu no meu conceito, mas ainda não ganhou meu voto! ;)
Agora entendo por que meu pai adora ficar assistindo CPI
Olha a carinha dele *.* kkkkkkkkkkkk Tomou no cu Agripino! =x

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A filha do ministro (parte II)



Aquele encontro de olhares ficou na cabeça dele. Até o dia em que sua banda foi contratada para tocar no aniversário de Clara, a filha do ministro.
A festa seria no sábado, mas a semana foi passando e a garota não saía de sua memória de modo algum. Decidiu então, que iria fazer uma música para ela e usá-la na apresentação.
Chegou o dia, a festa já tinha começado e faltavam poucos minutos pra banda entrar no palco. Pedro estava muito nervoso, o que não era comum nas apresentações, sentia um frio na barriga e tinha um pressentimento de que alguma coisa especial aconteceria naquela noite de lua cheia.
Entraram no palco cantando a nova música e ao olhar para o público percebeu que na primeira fila estava a menina do Planalto. Ele ficou mais nervoso ainda, seu coração bateu tão forte que parecia estar na garganta. Percebeu então, que Clara era a garota do Planalto. Resolveu parar a música, que ainda estava na introdução. Seus amigos da banda e o público não entenderam o que havia acontecido. De súbito, Pedro pôs-se a explicar no microfone:
_Boa noite. É a gente decidiu fazer o seguinte, ham... A gente vai tocar uma música nova que fiz essa semana. Essa música, hum... É especialmente pra você, Clara.
Vamos 1, 2, 3 vai:

 Eu piro quando você passa
La la ia la ia
 Teu olhar seduz, coração dispara
Já faz mais de uma semana que sonho contigo toda madrugada
Se tivesse o mundo, meu bem pra você eu dava
Mas só tenho amor, nem casa, comida nem roupa lavada
 Quando ouvir essa canção, canto ela pra você
Que é teu meu coração e já cansei de te esconder
Quando ouvir essa canção, canto ela pra você
Canção que eu fiz só pra te dizer...
 Eu piro quando você passa
La la ia la ia

segunda-feira, 28 de abril de 2008

AVISO!

Só pra dar um pequeno aviso aqui:
Tô sem imaginação, sem a Dalila e em seman
a de provão,então tô sem imaginação e sem tempo pra continuar a história, mas só um pouquinho de paciência que eu continuo ok!?
:*

sábado, 19 de abril de 2008

A filha do ministro (parte I)


Gente serião,adorei esse negócio de ficar escrevendo histórias aqui,pronto falei! =x E ontem,como sou uma aluna aplicada,tava com a Dalila escrevendo uma história que era pra ser uma comédia romântica,mas ficou uma coisa estranha,sendo que a gente gostou,então decidimos ficar escrevendo pedaços dessa história toda semana e eu publico aqui no blog,ok!? Como vocês a tal história:

Um rosto grande e redondo, com grandes bochechas e um nariz redondo, grande, mas proporcional, pele clara, com cravos e espinhas. Cabelos curtos e lisos de cor castanha. O que mais chamava atenção era sua boca grande e carnuda.
Era assim a aparência de Pedro, um jovem guitarrista rebelde, que morava em Brasília. Tinha um coração bom, mas os seus olhos eram vendados. Vendados para tudo. Não enxergava a realidade. A sociedade individualista atual o fez ficar assim. Vivendo num mundo só dele, que funcionava do jeito que ele quisesse, era assim que Pedro levava a vida, numa inércia sem fim.
Como alguém poderia amá-lo, se ele só via a si próprio? De que tamanho seria o amor para sobreviver nessas condições? Parecia impossível. Mas um dia mórbido - como toda vida dele tinha sido até agora – mudou toda visão de mundo dele.
Era sexta-feira à tarde e Pedro foi ao Planalto Central para pesquisar coisas do colégio. Na escadaria havia uma garota. Ela era simples, algo que não chamava muita atenção. Usava os cabelos presos e a franja loira caía suavemente sobre o rosto fino. Um rosto delicado, suave como a brisa que corria naquele momento. O nariz afilado e as maçãs do rosto definidas na pele lisa lhe davam certa elegância. De repente, olhos pequenos e concentrados que não tiravam o olhar de um livro que tinha às mãos, levantaram-se e foram direto ao encontro dos olhos de Pedro. Que olhava perplexo aquela delicada imagem, estava hipnotizado e parado no meio da escadaria do Planalto Central . A hipnose acabou quando a garota fechou o livro e saiu. Ele voltou a si, percebeu alguém chamando o seu nome. Era o guia do Planalto o chamando para a explicação.

Continua...

Ps:Vai fucionar no mesmo esquema dos posts passados.
:*

sábado, 12 de abril de 2008

Sobre lobos e borboletas (final)



Na semana santa ficaram juntos. Talvez ajuda do acaso,talvez não. para Lagarta seu romance estava parecendo cada vez mais sério. Mas cordeiro continuava sendo uma interrogação.
E numa festa monótona Cordeiro a deixou sozinha. Quando o encontrou,Lagarta o viu conversando com outra e sentia outro sentimento novo: o ciúme. E num ato de fúria, resolveu chamá-lo para conversar seriamente.
Ao vê-la demonstrando todo aquele ciúme,ele resolveu falar a verdade. Agora virava Lobo.
Contou que não havia acabado com a namorada. Mas que não gostava dela e pretendia achar o momento adequado para terminar. Todo aquele blá blá blá de um legítimo lobo. Ela não acreditava em uma só palavra. O chão parecia ter caído ao seus pés. Viu o que todos os seus planos,sonhos,amores e sentimento haviam sido perdidos. Tudo que pensava era errado. E que tudo que fizera,tudo que sacrificara em nome daquele amor havia sido em vão. Ela pôs-se a chorar. Desta vez voltara a escuridão da caverna. Mas no ápice de sua mágoa lembrou que, justo quando a lagarta pensava que seu mundo havia acabado, ela virou uma borboleta.

PS:Gostaram do novo layout?

domingo, 6 de abril de 2008

Sobre lobos e borboletas (parte II)


Para falar a verdade ela nem sentia a sua falta. agora estava amadurecendo. Fizera vários amigos no interior. Os problemas em sua vida a fizeram ter uma noção mais ampla das coisas. Porém seu coração fora muito machucado e aos poucos foi enrijecendo. Não se apaixonava mais. Não se apegava a ninguém. Ficava com alguns meninos de vez em quando. Mas fornecia nomes e telefones falsos. Não contava o que sentia a ninguém. só ouvia. Aos outros mostrava-se sempre feliz e sorridente. Intimamente sentia-se nas trevas da Alegoria da Caverna. Tudo em sua vida parecia superficial. E assim mais um ano passou.
As férias chegaram novamente,mas desta vez ela estava ansiosa para viajar. Cordeiro reapareceu. Dizia que estava solteiro. Encantou-se mais ainda por Lagarta, que deixou de ser uma menina. Resolveu investir pesado. E declaravasse várias vezes. Passou a agir como amigo. Conversavam até amanhecer o dia. E ela então lembrou do garoto que apareceu em sua tristeza quando tinha 12 anos. Gostava de rapazes assim. Umas espécie de herói. Que apareciam para ajudá-la quando ela mais precisava.Ao lado de cordeiro sentia-se protegida mas ao mesmo tempo confusa. E sem saber o que fazer o colocou em segundo plano novamente. Como da outra vez ele cansou e desapareceu. Mas desta vez, ela sentiu sua falta.
Encontraram-se por acaso no carnaval. Os papéis haviam invertido, e dessa vez, quem se declarou foi ela. E dando a cara a tapa conseguiu um beijo de Cordeiro. Somente um beijo. pois,confusa,desta vez ela que desapareceu.
E assim continuaram encontrando-se ao acaso. E todas as vezes se beijavam. Ela estava sentido que seu coração abria-se novamente. Agora falava tudo de sua vida. E realmente estava feliz. Agora era a pessoa que saía da caverna e enxergava a luz.
Mas Cordeiro era um paradoxo ambulante. Ora demonstrava amor,ora frieza. O que a deixava mais confusa ainda.
(continua...)

Ps: Mesmo esquema,semana que vem eu posto. Não percam as cenas dos novos capítulos.kkkkkk
:*

sexta-feira, 28 de março de 2008

Sobre lobos e borboletas


É eu sei que estou há muito tempo sem atualizar. Estava sem a mínima imaginação, e ainda continuou sem, vai ver foi por isso que tirei 5.0 em redação =O (sic!). Mas estou tentando, então peço a paciência de vocês:


Lagarta era uma garota de 12 anos que morava na capital, mas tinha família no interior. Quando chegavam as férias seus pais nem hesitavam e viajavam para lá. Porém, ela achava o lugar um saco.
Até que gostava quando era mais nova,pois tinha vários primos e liberdade para brincar,quando e onde quiser. Mas agora era uma pré-adolescente. As bonecas perderam o encanto. Já os garotos,agora lhe atraiam como um imã. Era um sentimento novo que ela estava gostando de experimentar.
Acabara de ganhar o primeiro beijo. Este fora dado por um garoto dois anos mais velho. No cantinho escuro do colégio. O rapaz pouco se importava com ela. Foi então que ela sentiu sua primeira dor amorosa.Coisa que tanto sentiria em sua vida.
E no meio de toda mágoa apareceu outro garoto meio que por acaso. Não ficou com ele, mas sentiu que seu coração iria amar de novo. Porém, seu amor platônico teve que ser adiado. Pois as férias chegaram e ela iria viajar.
Se já tinha raiva do interior agora triplicou. Pois sem o seu amado tudo perdia a graça. Inclusive os outros garotos. Mas estes acharam ela um encanto, e logo trataram de cortejá-la. Um dos rapazes era um mauricinho que também morava na capital, chamado Cordeiro. Que se mostrava bom moço e fazia de tudo pra que ela acreditasse nessa imagem.
Mas Lagarta não tinha olhos para ninguém a não ser seu amado que deixara na capital. E logo, tratou de ignorar Cordeiro.
O tempo foi passando e seu romance não deu em nada.E lá estava ela sozinha novamente. Cordeiro aproveitou a situação e resolveu se aproximar,era insistente, no fundo ela gostava disso. Ele era bonito,boa família,mais velho e estudioso.Mas faltava alguma coisa. E apesar de viver insistindo sempre, era posto como segunda opção. Nem ela mesma sabia por que.
E sempre como segunda opção Ele a viu se apaixonar e sofrer decepções várias vezes. E nesse vai e vem quatro anos se passaram. Ele estava cansado de ficar esperando. Já era um rapaz de 22 anos, não tinha mais tempo a perder. E então arranjou uma namorada e saiu da vida de Lagarta.

(continua...)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

férias perfeitas?volta as aulas nem tanto...


搐搐 voltei guys!
haaaaa
Para a felcidade ou infelicidade de alguns xD
Minhas férias foram muito boas,só num digo perfeitas porque nada é perfeito,não é!?
Foram 41 dias em Mauriti-quem num sabe que lugar é esse eu que tô falando é só ver o post primeira postagem \õ/
Foram 41 dias de muuuuita comédia,primeiro porque eu conheci a "boate" usina lá em Mauriti, muuuito mesmo lá,perdi 11 reias de cara no primeiro dia (lezada! ¬¬)
Teve a festa do dia 7 também com Dorgival Dantas ai ameeeei,dançamos até quadrilha na festa
ahuahauhauahuaahau
voltar só de manhã msm.Nesse dia bati meu próprio record: acordei 7 horas da NOITE hauahuahau isso msm q vc acabou de ver,acordei e fui me arrumar pra ir a boate de novo
hauahuahauhauhauahuah
Fui pro Juazeiro do Norte também porque minha prima ia fazer prova pro CEFET. A gente ficou só num apê de umas amigas. Noooossa foi muito engraçado!huahauhauah
Tive q me virar na cozinha,sem falar q o nosso vizinho,huuuuuum o nosso vizinho era um mó bifão como diz os meninos de Mauriti
Teve o ano noovo tuuudo o Brejal melhor ainda,conheci a Quixabinha,o Buritizinho e o Brejo Santo.
E no meu último dia lá,choveu!
Mas foi massa porque a gente tomou banho de chuva e foi massa de mais.
Mas aí a mordomia passou e o dia 23 chegou! =/
AULAS =@
ngm merece! ¬¬
Mas esse ano nem tive a crise da primeira semana
Passei pra manhã e coisa e tal...O problema agora é ter que acordar cedo
Aiiiii num sei como ainda tem gente que abre a boca pra dizer que acordar cedo é bom ¬¬
Agora passo o dia com sono e tomando café!
Mas pelo menos tem o carnval pra salvar a gente \õ/
e pelo visto o meu vai ser em Cajazeiras-Pb! \õ/
Dizem quem lá pe massa mas eu nunca fui...
Ai agora deu sono...então...xau...gente...uuuaaaaaaaaaa =O
[musica de niná]